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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Pesquisa coloca Brasil em topo de ranking de violência contra professores

Dinalva Heloiza


Uma pesquisa global da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), com mais de 100 mil professores e diretores de escola do segundo ciclo do ensino fundamental e do ensino médio (alunos de 11 a 16 anos, coloca o Brasil no topo de um ranking  de violência em escolas.

Na enquete a Organização, aponta que  12,5% dos professores avaliados no Brasil disseram ser vítimas de agressões verbais ou de intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana.

Trata-se do índice mais alto entre os 34 países pesquisados - a média entre eles é de 3,4%. Depois do Brasil, vem a Estônia, com 11%, e a Austrália com 9,7%.

Na Coreia do Sul, na Malásia e na Romênia, o índice é zero.

O tema da violência em sala de aula foi destacado por internautas ouvidos pela BBC Brasil como um assunto que deveria receber mais atenção por parte dos candidatos presidenciais , o que vem gerando acirrados debates em posts que publicados sobre o tema nos últimos dias nas principais redes sociais,  Facebook,  Twitter e  Google +.

"A escola hoje está mais aberta à sociedade. Os alunos levam para a aula seus problemas cotidianos", disse à BBC Brasil Dirk Van Damme, chefe da divisão de inovação e medição de progressos em educação da OCDE.

O estudo internacional sobre professores, ensino e aprendizagem (Talis, na sigla em inglês), também revelou que apenas um em cada dez professores (12,6%) no Brasil acredita que a profissão é valorizada pela sociedade; a média global é de 31%.

O Brasil está entre os dez últimos da lista nesse quesito, que mede a percepção que o professor tem da valorização de sua profissão. O lanterna é a Eslováquia, com 3,9%. Em seguida, estão a França e a Suécia, onde só 4,9% dos professores acham que são devidamente apreciados pela sociedade.

Já na Malásia, quase 84% (83,8%) dos professores acham que a profissão é valorizada. Na sequência vêm Cingapura, com 67,6% e a Coréia do Sul, com 66,5%.

A pesquisa ainda indica que, apesar dos problemas, a grande maioria dos professores no mundo se diz satisfeita com o trabalho.

A conclusão da pesquisa é de que os professores gostam de seu trabalho, mas "não se sentem apoiados e reconhecidos pela instituição escolar e se veem desconsiderados pela sociedade em geral", diz a OCDE.

Segundo Van Damme, "a valorização dos professores é um elemento-chave para desenvolver os sistemas educacionais".

Ele aponta melhores salários e meios financeiros para que a escola funcione corretamente, além de oportunidades de desenvolvimento de carreira como fatores que podem levar a uma valorização concreta da categoria.

No Brasil, segundo dados do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDEs) da Presidência da República, divulgados em junho deste ano, a remuneração média dos professores é de pouco menos de R$ 1,9 mil por mês.

A média salarial dos professores nos países da OCDE, calculada levando em conta o poder de compra em cada país, é de US$ 30 mil (cerca de R$ 68,2 mil) por ano, o equivalente a R$ 5,7 mil por mês, o triplo do que é pago no Brasil.

O especialista da OCDE cita a Coreia do Sul e a China como exemplos de países onde o trabalho dos professores é valorizado tanto pela sociedade quanto por políticas governamentais, o que representa, diz ele, um "elemento fundamental na melhoria da performance dos alunos".

"Em países asiáticos, os professores possuem um real autoridade pedagógica. Alunos e pais de estudantes não contestam suas decisões ou sanções", afirma.

A organização ressalta que houve avanços na educação brasileira nos últimos anos. Os investimentos no setor, de 5,9% do PIB no Brasil, estão próximos da média dos países da OCDE (6,1%), que reúne várias economias ricas.

"Entre 2000 e 2011, o nível de investimentos em educação no Brasil, em termos de percentual do PIB, quase dobraram", afirma Van Damme.

Outro indicador considerado importante pela OCDE, o percentual de jovens entre 15 e 19 anos que estudam, é de 77% no Brasil. A média da OCDE é de 84%.

*Com informações da BBC Brasil.

Nove Conceitos a lembrar quando surgem algumas dificuldades que tornam momentos de vida, difíceis de superar.

Algumas leituras nos fazem bem – deixo aqui um texto de Miguel Lucas, que acredito possa contribuir de alguma forma com o bem–estar de todos. Dinalva Heloiza



Inevitavelmente ao longo da vida todos nós enfrentamos momentos difíceis, momentos de recuos, perdas, decepções, angústias, fracassos, alguma forma de doença. Muitos são os acontecimentos que catalogamos como difíceis de ultrapassar. Quando passamos por dificuldades, por vezes, tendemos a não conseguir perspectivar melhorias, e com isso sofremos. Ainda que nem todo o sofrimento possa ser suprimido, se conseguirmos manter uma atitude positiva e uma perspectiva otimista, por certo, o alívio será maior. Com alguns conceitos em mente, é possível atravessar os momentos tumultuosos com mais esperança e resiliência.

Apresento 9 conceitos para levar em consideração quando a vida se torna difícil:

1. PARE DE QUEIXAR-SE POR TUDO E POR NADA

Quando a vida está ficando difícil, importa tomar consciência que irá deparar-se com muitos obstáculos ao seu bem-estar. Aceitar a realidade e agir de acordo com os fatos torna-se primordial. Para que isso seja garantido, a primeira coisa que você tem a fazer é parar de reclamar. Não se precipite nesse comportamento de vitimização. Queixar e lamentar-se como se não merecesse o que está a enfrentar, deixa-o numa situação muito vulnerável face ao problema real. Turva-lhe o pensamento, retira-lhe energia e coloca-o num estado de ressentimento cronico. Nada disto irá ajudar a fortalecê-lo para superar o problema. Mantenha-se firme na sua possibilidade de melhorar a situação, fazendo coisas de acordo com aquilo que quer que aconteça. Mantenha-se no caminho da solução, sem reclamação.

2. NÃO PENSE NO SEU PROBLEMA DE FORMA CATASTRÓFICA

Não pense no problema de forma catastrófica. Obviamente que nem todos os problemas têm o mesmo impacto na nossa vida, e por vezes saímos a perder. No entanto, a perda é sempre subjetiva, felizmente temos a possibilidade de retirar ensinamentos perante a realidade dos acontecimentos. Na grande maioria das vezes, os problemas que enfrentamos são o caminho para o crescimento e aprendizagem. Exigem de nós, colocam-nos à prova, fazem-nos partir para a ação, experimentar novas abordagens, novas formas de pensar e agir.

Se perante um problema, o aceitarmos enquanto realidade ou manifestação da vida, conseguimos libertar a nossa mente e todos os nossos recursos para o que mais importa, encontrar uma solução ou forma de lidar eficazmente com aquilo que temos entre mãos. Não se esqueça que a sua felicidade é totalmente baseada na sua perspectiva. Então, ou fica a ruminar no problema ou foca-se em encontrar soluções para ultrapassá-lo.

3. PARE DE COMPARAR-SE COM OS OUTROS

Em tempos difíceis, costumamos fazer comparações com os outros. Comparar-se por excesso ou por defeito, ou seja, com quem você acha que está melhor, ou com quem você acha que está pior, e isso pode causar-lhe mais problemas do que benefício. Siga os seus valores, os seus interesses, aquilo que lhe é significativo, que o faz sentir-se bem, o que dá sentido à sua vida, aquilo que você necessita. Cada pessoa é única, e você é único na forma como enfrenta as dificuldades, e igualmente naquilo que aprende ou tira proveito. Seja grato pelas coisas que você tem, pelo alimento que come, a roupa que veste, a casa em que vive. Seja grato pelas coisas que asseguram a sua vida. Certamente ter objetivos de alcançar mais e melhor não é prejudicial. No entanto, passa a sê-lo no momento em que contribui para a infelicidade e sofrimento.

4. TENHA FÉ QUE AS SITUAÇÕES MUDAM

Quando estamos passando por maus momentos, muitas vezes pensamos que não há nenhuma maneira de sairmos disso, pensamos que nada vai mudar. Mas acredite, mudará. Tenha fé em si mesmo, momentos ruins não duram para sempre, de fato, nada permanece para sempre igual. Acredite que as coisas não vão ser assim para sempre. Eles vão mudar, mas você precisa tomar alguma iniciativa para que as coisas mudem de acordo com os seus objetivos. Alinhe as suas ações com a sua fé, permaneça firme e positivo, orientando-se sempre pela “estrela” da solução.

5. APRENDA COM OS FRACASSOS E ERROS

Ainda que pareça cliché, aprender com os fracassos será sempre uma palavra de ordem. Se você está falhando, isso significa que você está fazendo algo, você está experimentando alguma coisa. Se você não falhou, isso pode significar que você ainda não experimentou nada. Aprenda com os erros, aprenda a fazer melhor da próxima vez. Observe as pessoas que alcançaram grande feitos e realizações na vida, todas têm histórias de fracassos e erros. Não olhe as suas falhas como desvalorização pessoal ou falta de valor, ao invés, considere-as como novas oportunidades de aprendizagem. Assim, aprenda com os seus fracassos e aproveite cada um deles para perceber o que tem de fazer diferente na próxima oportunidade.

6. NÃO DEIXE QUE A SUA FELICIDADE DEPENDA APENAS DAS SUAS REALIZAÇÕES

Quando desejamos muito algo, colocamos toda a nossa energia, atenção e pensamentos nisso. As nossas emoções estabelecem uma forte relação com aquilo que desejamos muito. E, por esse mesmo motivo quando algo não acontece como desejamos, as emoções fazem-se sentir. As emoções negativas expressam-se com grande intensidade e ficamos à sua mercê. Não permita que o seu bem-estar e felicidade dependa exclusivamente dos seus desejos e objetivos. Existem certamente atividades, pessoas e acontecimentos que você dá como garantidos dos quais poderá tirar prazer, satisfação e alegria. Por exemplo, você pode estar a ter problemas em ser promovido, daí advindo mal-estar, mas provavelmente ao mesmo tempo tem amigos que gostam de você, ou vive num país sem guerra, ou tem uma boa relação com os seus pais.

Estou certo que existirão muitos motivos na sua vida para retirar deles alegria, motivação, energia, esperança e força para resolver todos os outros problema que possa estar a enfrentar.

7. SE VOCÊ QUER MUDAR ALGUMA COISA, COMECE MUDANDO ALGUNS DOS SEUS COMPORTAMENTOS

Ralph Waldo Emerson disse: “Nada pode trazer paz, a não ser você mesmo.” Estou certo que alguns acontecimentos exteriores a nós mesmos podem contribuir para a nossa paz interior e bem-estar. Mas, na grande maioria das vezes, a incapacidade de nos comportamos de forma diferente perante as dificuldades é o que nos impede de voltar a sentirmo-nos bem. Esforce-se para perceber de que outras formas poderia passar a agir perante o momento difícil que enfrenta, no sentido de minimizar o seu incomodo. Sabermos ser flexíveis e adequar o nosso comportamento com o objetivo de aliviarmos a nossa dor emocional, é um comportamento promotor de bem-estar.

8. CELEBRE AS PEQUENAS VITÓRIAS

Algumas pessoas estão tão viciadas em monitorizar o ambiente que as rodeia à procura do que está mal, que não têm espaço nas suas mentes para comemorarem as pequenas vitórias do dia a dia. Ao ficar-se obcecado pelos problemas, como se estivéssemos sempre em constante ameaça, o mundo torna-se num lugar ruim para viver. Com este conceito em mente todas as pequenas coisas boas que acontecem na nossa vida passam para segundo plano, ignorando-se tudo o que poderia fazer sentir-nos melhor. Num estado de ressentimento com o mundo, a pessoa não se permite ser feliz. Não se permite divertir. Permita-se experimentar a felicidade, comemore pequenas vitórias, e mais importante, tente concentrar-se nas alegrias, e não apenas no seu sofrimento.

9. ACREDITE EM VOCÊ E NAS SUAS AÇÕES

Acredito que seja possível a todos nós superarmos a grande maioria dos nossos desafios. Para que isso possa acontecer, nos momentos difíceis temos de permanecer firmes e acreditar em nós mesmos. Não deixe que os problemas tomem conta de você. As suas ações e esforços certamente irão fazê-lo sair do problema. Primeiro, você tem de acreditar nisso. Assim que você acredite, o problema está a caminho de ser resolvido. Coloque-se em ação agora mesmo. Mude o que tiver de mudar, procure a informação que necessitar, aproxime-se das pessoas que possam ajudá-lo. Vá em frente, planifique os seus passos e ações e adote uma atitude virada para a solução.

Abraço,

Miguel Lucas

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

duQuintal, o mais novo espaço dos amigos!


Fundado em 12 de Julho de 2012, com a proposta de serviços em Restaurante, atendendo ao Almoço e Jantar, o Restaurante duQuintal, disponibiliza ao seu público um excelente Cardápio, tendo como especialidade, assados especiais, além do famoso bolinho de feijoada e outras delícias mais, o espaço reserva um ambiente agradável e descontraído, com som ao vivo aos finais de semana, e um público antenado.

O espaço, que está localizado no Parque Amazônia - avenida Feira de Santana, Qd. 41, Lt.13 - tem um público cativo e bastante sociabilizado, aos sábados -é possível degustar uma saborosa caipirinha, e diga-se “receita especial da casa” , trocar boas ideias com os clientes da casa, escutar um excelente som ao vivo, enquanto aprecia a saborosa feijoada elaborada de forma especial pelos administradores da casa, a Chef Executiva, Raquel Marra e Alessandro Dias.

O duQuintal, oferece todos os dias, deliciosos e variados pratos, que agradam aos mais exigentes paladares, à exemplo do saboroso Sassami (filezinho de frango), coberto com creme de curry, acompanhado de legumes ao shoyo, arroz branco, feijãozinho da vovó, farofa e salada.


Outra novidade do espaço, é o Frozen Red Velvet (melancia e canela), à ser degustado encontra você aguarda seu pedido. Outras propostas do espaço é o “Buraco Quente” e as “Iscas de Frango Crocante com Molho de Damasco”. Vale a pena conferir, o duQuintal, oferece também cervejas especiais geladíssimas e preços acessíveis. Acesse o facebook e acompanhe as publicações diárias duQuintal:
www.facebook.com/duQuintal

Administradores do espaço: Chef Executiva Raquel Marra e Alessandro Dias, ao lado da Editora e Produtora, Ana Maria da Silva e seu netinho, João.

domingo, 17 de agosto de 2014

Uinah Editora e Produtora, em visita à Patrícia Barcelos, Gerente da Unidade de Marketing e Comunicação do SEBRAE - Goiás

O Sebrae Goiás tornou-se, ao longo dos anos, fonte segura de informação não só para o segmento empresarial como, também, para os profissionais de comunicação

Patrícia Barcelos, Gerente da Unidade de Marketing e Comunicação do SEBRAE-Go, e Ana Maria Uinah, Editora e Produtora, do anuário CAMPGuia.                               

O Sebrae e a imprensa

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Goiás) tornou-se, ao longo dos anos, fonte segura de informação não só para o segmento empresarial como, também, para os profissionais de comunicação em Goiás.

O trato correto com a notícia, a disponibilidade de consultores especializados em diversos temas e a credibilidade do conteúdo produzido, seja em forma de textos, releases, artigos, diagnósticos, estudos ou pesquisas, além de um vasto acervo fotográfico, posicionam o Sebrae Goiás como uma das principais fontes de informação no Estado.

Instalado em Goiânia, mas com regionais em 10 cidades-polo do Estado e agências de atendimento em outros 20 municípios, o Sebrae Goiás mantém um estreito relacionamento e oferta conteúdo a cerca de 420 veículos de comunicação (rádios, jornais, tevês, revistas, sites) espalhados pelo território goiano.

Como sua área de atuação é vasta, o Sebrae Goiás também dispõe de meios próprios de comunicação com seus públicos (potenciais e empresários em atividade, empreendedores individuais, produtores rurais). Entre eles destacam-se o Portal Sebrae, a Agência Sebrae de Notícias (ASN Goiás), o Jornal Sebrae e o programa de rádio Momento Sebrae.

O Portal Sebrae (www.sebraego.com.br) conta com informações sobre os programas e projetos da instituição, bem como orientações acerca do universo empresarial.

A ASN Goiás (www.go.agenciasebrae.com.br) é, na prática, uma agência que produz e distribui diariamente reportagens gratuitamente aos veículos de comunicação, com o objetivo de aumentar o espaço das micro e pequenas empresas na mídia.

O Jornal Sebrae é editado mensalmente, com 30 mil exemplares, e distribuído gratuitamente em 23 mil empresas de Goiânia, além das postos de atendimento do Sebrae Goiás no interior do Estado.

Já o programa de rádio Momento Sebrae é veiculado diariamente nas dez cidades onde o Sebrae mantém seus escritórios regionais. Com dois minutos de duração, o programa prioriza informações sobre a gestão das micro e pequenas empresas.

Grande alcance

Toda a estrutura de comunicação do Sebrae é coordenada pela Unidade de Marketing e Comunicação (UMC) que conta, além da gerência, com dois jornalistas, um relações públicas, duas profissionais de marketing e uma na área administrativa.

Para atender a demanda, crescente a cada dia, na área de publicidade a UMC conta com o suporte de duas agências de marketing (Logos Propaganda e Netmídia), licitadas por meio da Concorrência Pública 003/2012, em junho de 2013. O contrato para ambas é de R$ 2,5 milhões ao ano. As duas agências são consolidadas no mercado, e atendem, além de outras unidades do Sebrae no Brasil, clientes como Governo do Goiás, Ford, Oi, Organização Jaime Câmara.

Para o relacionamento com a imprensa, a UMC conta com o suporte da Oficina de Comunicação (Estratégia Consultoria e Comunicação Ltda.), contratada por meio da Concorrência Pública 002/2010, em 2 de agosto de 2010. O valor do contrato anual é de R$ 500 mil. A empresa tem em sua carteira de clientes empresas do porte de Votorantim Metais, Grupo QG Jeitinho Caseiro, Sicoob Engecred, EBM Desenvolvimento Imobiliário, SAMA e IBC - Instituto Brasileiro do Crisotila. Pelo contrato, a empresa presta serviços, sob demanda, de coberturas jornalísticas e fotográficas (em todo o Estado), produção de artigos e conteúdos de cunho institucional para os veículos próprios de comunicação do Sebrae Goiás.

A soma desses esforços rende ao Sebrae Goiás, além de um forte posicionamento no mercado, como instituição geradora de informação e indutora do conhecimento, uma expressiva participação na mídia, de forma espontânea e gratuita. Só como exemplo, se fosse pagar pelo espaço que ocupou na mídia de janeiro de 2013 a janeiro de 2014, o Sebrae Goiás teria que destinar R$ 8.244.118,54 do seu orçamento para esta finalidade, isso só com os principais veículos de comunicação (rádio, jornal, tevê e internet) da Região Metropolitana de Goiânia.

Vale ressaltar que todo o processo de comunicação do Sebrae Goiás segue rigorosamente as ‘Diretrizes  para a Atuação do Sistema Sebrae em Marketing e Comunicação’, aprovadas por resoluções nacionais (Direx RO-Nº 0309/09, de 09 de feve­reiro de 2009, e Resolução RO-Nº 0813/09, de 29 de abril de 2009). Este documento objetiva estabelecer as linhas de atuação e o posicionamento estratégico do Sistema Sebrae nas áreas de marketing e comunicação, e as resoluções determinam que as unidades federativas mantenham um posicionamento apolítico sem, inclusive, a superexposição de seus dirigentes na mídia.


Ao longo de seus 40 anos de atuação no Estado, o Sebrae Goiás cumpre o seu papel social de ser um parceiro das micro e pequenas empresas. E também de ser uma fonte confiável, segura e precisa para os profissionais de comunicação.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Projeto “Nossa história daria um filme”- da UFG, Universidade Federal de Goiânia, volta aos bairros de Goiânia para exibição de uma série de documentários.



As inovações tecnológicas e o investimento em equipamentos modernos são parte determinante da construção de uma emissora educativa e cultural. Afinal, de que adianta um conteúdo relevante se ele não chega ao público com a mesma qualidade com que foi planejado? Entretanto, nem só com computadores e transmissores é feita uma emissora. São necessárias pessoas – dos dois lados da televisão.

Da mesma forma que uma produção é pensada e produzida por indivíduos, é também assistida por outros indivíduos, todos essenciais neste processo de construção de uma emissora educativa e cultural, como é a TV UFG.

Foi com o objetivo de conhecer melhor o nosso público e estabelecer laços mais próximos e fortes com as diferentes comunidades que formam Goiânia, que a Fundação Rádio e Televisão Educativa e Cultural (Fundação RTVE), a TV UFG e o TELELAB (Laboratório de Produções Audiovisuais e Televisivas Integradas) do Curso de Jornalismo da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás (UFG) lançaram os documentários que formam a série “Nossa história daria um filme” em diferentes pontos de Goiânia.

De outubro a dezembro de 2013, foram realizadas exibições dos documentários nos oito bairros retratados na série, que representaram as regiões da capital goiana, além do lançamento oficial, que reuniu cerca de 150 pessoas no Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro. Os eventos, além de possibilitarem a aproximação com o público, foram uma retribuição às comunidades dos bairros, que acolheram a equipe da série durante um ano e meio de produção.

Novas exibições da série “Nossa história daria um filme” nos bairros de Goiânia

Em agosto de 2014, o projeto “Nossa história daria um filme” volta aos bairros de Goiânia para novas exibições da série, que conta a história da capital por meio de seus pioneiros e de seus bairros representativos. Confira abaixo o cronograma de exibições:

Campinas
Local: Colégio Estadual Professor Pedro Gomes
Data: 08/08 (sexta-feira)Horário: 16h30

Centro
Local: Colégio Lyceu de Goiânia
Data: 12/08
Horário: 15h

Jardim Nova Esperança
Local: Colégio Estadual Robinho Martins de Azevedo
Data: 13/08
Horário: 10h

Setor Pedro Ludovico
Local: Escola Municipal Frei Demetrio Zanqueta
Data: 15/08
Horário: 14h

Vila Nova
Local: Colégio Estadual Santa Bernadete
Data: 22/08
Horário: a definir

Vila União Local: Escola Municipal Frei Nazareno Confaloni
Data: 26/08
Horário: 7h30

Jardim Guanabara
Local: Colégio Estadual Jardim Guanabara
Data: 28/08
Horário: 15h

Novo Mundo
Local: Colégio Estadual Setor Palmito
Data: 29/08
Horário: 10h30

Lançamento do Projeto em Campinas, em 2013

O Colégio Estadual Pedro Gomes recebeu na noite do dia 6 de dezembro de 2013, o lançamento dos documentários sobre Campinas da série “Nossa história daria um filme”.  Na ocasião, foi exibido um dos documentários que conta a história da cidade centenária que posteriormente se tornou um bairro da nova capital goiana.

O evento contou com participação de diferentes gerações de campineiros, desde aqueles que acompanharam a trajetória desde quando Campinas era uma cidade de apoio para a construção de Goiânia até aqueles que chegaram mais recentemente no bairro e só conhecem Campinas como um bairro comercial, característica que tem prevalecido nos últimos anos.

 Apresentação dos documentários da série "Nossa história daria um Filme" , em Campinas


Para João Carlos da Silva, morador escolhido para representar o bairro durante o evento de lançamento do documentário, é preciso trabalhar pela preservação da história de Campinas. “Toda a cultura de um povo está baseada na sua história. Alguns monumentos foram demolidos em nome do progresso e na minha opinião isso não deveria acontecer. O poder público, prefeitura, estado, secretarias de cultura, deveriam assumir alguns pontos relevantes para que a história da cidade, sua origem, não se perca com o tempo”, afirmou.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

EGMA – Sorvetes Artesanais

A EGMA SORVETES ARTESANAIS foi criada em 1978, pelos irmãos: Eurípedes, Gilberto, Marques, Adolfo e Antônio. Com uma ampla produção, a EGMA – está estabelecida no bairro de Campinas, onde funcionam a matriz e fábrica, na cidade de Goiânia - Goiás.



A produção relativa aos dois primeiros anos, era focada  apenas na linha de picolés artesanais. A partir da década de 80, já em ampla expansão, a empresa ampliou sua produção também com a linha de sorvetes em massa. Desde então a empresa que mantém uma visão inovadora, com foco na qualidade e diversidade de seus produtos, vem estabelecendo continuamente  em suas práticas, o aprimoramento da produção e a infraestrutura de sua fábrica.  Utilizando matéria prima de primeira qualidade, oferecendo total salubridade em seus processos que vão desde a produção até a embalagem.

Em 2009 a EGMA SORVETES ARTESANAIS adquiriu a empresa Gyn - Sorvete Expresso, criando o Grupo EGMA, que fornece tanto sorvetes artesanais, quanto sorvetes expresso tipo italiano, com lojas e quiosques espalhados pela cidade de Goiânia, inclusive no Buriti Shopping.

Com a missão de produzir e comercializar com qualidade a preço justo, focada na qualidade do atendimento e os melhores padrões de qualidade na fabricação dos produtos. A EGMA consolida o sucesso de seu empreendimento, com forte preferencia de seus sabores

Índice de Confiança da Indústria – Sondagem da Indústria de Transformação – FGV/IBRE



Segundo o estudo realizado pela FGV – Fundação Getúlio Vargas, o Índice de Confiança da Indústria – (ICI), recuou em 3,2%, entre Junho e Julho de 2014, ao passar de 8,2 para 84,4 pontos. Essa é a sétima queda consecutiva, quando o índice atinge o menor nível desde abril de 2009 (82,2 pontos).

Segundo os especialistas, a queda foi determinada principalmente pelo momento presente:  o índice da Situação Atual (ISA) recuou 4,8% paras 85,8 pontos, enquanto o índice de expectativas (IE) caiu 1,8% para 82,9 pontos. “O resultado de Julho acende uma luz amarela em relação ao terceiro trimestre. Ainda que a diminuição do número de feriados possa influenciar favoravelmente a produção, a demanda continua sendo um fator limitativo a este crescimento”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente Adjunto de Ciclos Econômicos da FGV/IBRE.

A relação do indicador que mede o grau de satisfação com o nível de demanda exerceu a maior influência na queda do ISA, com queda de 7,1% sobre o mês anterior, para 78,5 pontos, o menor nível desde março de 2009 (73,5). A proporção de empresas avaliando o nível de demanda como forte caiu de 8,5% para 6,0%, enquanto a parcela de empresas que o consideram fraco aumentou de 24,0% para 27,5%.

O estudo aponta ainda que as expectativas quanto à tendência dos negócios nos seis meses seguintes exerceram a maior contribuição para a queda do IE. O indicador recuou 7,6% em julho, para 105,4 pontos, o menor desde junho de 2009 (105,3). Houve queda na proporção de empresas prevendo melhora da situação dos negócios, de 29,2% para 25,6%, e aumento da parcela das que projetam piora, de 15,1% para 20,2%.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) diminuiu 0,3 ponto percentual (p.p.) entre junho e julho, de 83,5% para 83,2%, atingindo o menor patamar desde outubro de 2009 (82,6%).

Com informações da FGV
Informações mais detalhadas sobre a Sondagem da Indústria e o ICI podem ser encontradas no site www.fgv.br/ibre  ou na Central de Atendimento do IBRE, pelo telefone 21 3799-6799 ou e-mail ibre@fgv.br.




quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Programa ALI - SEBRAE, ajuda a implantar práticas inovadoras em seu negócio.

Editora e Produtora UINAH, na pessoa de Ana Maria Uinah – Editora do CAMPGuia, há algum tempo aderiu ao ALI –  Agentes Locais de Inovação, Programa desenvolvido pelo SEBRAE – com o objetivo de viabilizar aos empreendedores,  novas perspectivas de inovação junto aos seus negócios. Aqui uma visita da Equipe CAMPGuia, ao SEBRAE-Go.
         Da esq. p/ dir. Ana Maria Uinah, Editora do CAMPGuia, Gestora do ALI- Sebrae - Lúcia Amélia e Sonia Lopes, diretoria do CAMPGuia. 

Conheça aqui um pouco do ALI - Programa desenvolvido pelo SEBRAE, e participe com a gente!


Você quer crescer e não sabe como? Quer inovar mas acha que para isso teria custos elevadíssimos? Saiba que não é tão complicado assim. Inovar é algo simples e pode estar presente no dia-a-dia da sua empresa.
Para facilitar esse processo, o Sebrae desenvolveu o programa Agentes Locais de Inovação (ALI), um trabalho que traz oportunidades e novas ferramentas para empresas inovarem, diferenciando-se da concorrência.

O programa gratuito acompanha o micro e pequeno empresário com o objetivo de promover a inovação e a tecnologia dentro das empresas. Com ele, você irá saber como implantar práticas inovadoras em produtos (bens ou serviços), processo, marketing e método organizacional.

Agentes com perfil multidisciplinar visitam os empreendimentos, apresentam soluções e oferecem respostas às demandas do negócio atendido no que diz respeito ao desenvolvimento econômico e financeiro, estrutural, de produtos, serviços e processos produtivos.

Os Agentes Locais de Inovação (ALI) são bolsistas do CNPq capacitados pelo Sebrae. Todos eles são graduados e possuem formação específica no tema inovação.

O programa ALI contribui para a competitividade das micro e pequenas empresas, por meio da difusão de informações sobre possibilidades de inovação e tecnologia, de acordo com as características de cada empreendimento. As mudanças geram impacto direto na gestão empresarial, na melhoria de produtos e processos e na identificação de novos nichos de mercado para os seus produtos.

Esse crescimento beneficia, inclusive, a comunidade da qual a empresa faz parte, e também tem foco na sustentabilidade ambiental e social.

Como funciona

1 - A empresa que aderir ao projeto receberá a visita do Agente Local de Inovação para um diagnóstico completo do estágio da inovação e das oportunidades de melhoria a serem exploradas para ampliar a sua competitividade.


2 - A partir desse diagnóstico, o agente vai propor a construção de um plano para inserir soluções inovadoras no ambiente da empresa. Depois de definido, esse plano será implementado sob a responsabilidade da empresa com o acompanhamento/orientação do Agente Local de Inovação.

Acesse o Link do Programa e Conheça as Propostas do SEBRAE para sua Empresa: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/Programas/Agentes-Locais-de-Inova%C3%A7%C3%A3o:-receba-o-Sebrae-na-sua-empresa

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Turismo de negócios movimenta o setor de moda em Goiás.


Dinalva Heloiza

                                             Desfile na SPFW

A importância do turismo de negócios na economia das cidades está diretamente ligada às características da economia local e políticas estratégicas, aplicadas ao desenvolvimento de suas potencialidades.  Consolidado como um dos segmentos mais importantes e com maior vitalidade à economia turística do País. O Turismo de Negócios ocupa hoje, uma primeira posição dentre as modalidades do setor, onde o contínuo aumento de seu faturamento, conforme dados da última pesquisa PACET - Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo, realizada pela FGV - Fundação Getúlio Vargas, em 2012 -, quando o segmento efetivou um crescimento de 23,3%, em relação ao ano anterior.

Neste cenário, Goiânia se sobressai, é uma das principais capitais em realização do Turismo de Negócios na região Centro-Oeste do país; conforme dados do SEBRAE Goiás (2002), ocupando com destaque a 10ª posição nacional no ranking da ICCA – (2007) - EMBRATUR, (2008), o que foi viabilizado principalmente, pelos fatores; posição geográfica estratégica, infraestrutura básica e forte tendência turística em negócios, organização das entidades de classe ligadas ao setor, e ao crescente fluxo de comercialização existente junto aos dinâmicos conglomerados, e polos de moda, da jovem capital. Estes espaços, estão localizados principalmente nos setores, Campinas, Fama, conglomerado da Feira Hippie e Rua 44, e Avenida 85, regiões que se destacam em números, diversidade de confecções e pronta-entregas, com produtos de qualidade e marcas de renome no universo Fashion da capital.

A cidade recebe em média semanal, em torno de 1.000 ônibus, trazendo turistas de todas as partes do Brasil, e também da América do Sul. Eles buscam na capital, produtos fabricados pelos polos regionais, locais e APLs. A moda goiana além de suas potencialidades proporciona também uma grande diversificação de produtos, o que permitiu ao setor, conquistar uma substancial fatia do mercado nacional, aonde também vem consolidando sua forte tendência exportadora, junto ao cenário internacional. Com uma produção que beira, 10 milhões de peças (mês), o setor se divide entre os segmentos de modinha, moda feminina, moda fitness, moda masculina, moda praia, lingerie, moda infantil, jeanswear, calçados masculinos e femininos.

A indústria se divide em polos confeccionistas, onde seus grandes centros, estão localizados na capital Goiânia, e em cidades próximas à capital; Trindade, Jaraguá, Anápolis, Jataí, Rio Verde e Catalão, com destaque aos arranjos produtivos locais (APLs), concentrados em Goiânia e Jaraguá.

A atividade em Goiás, teve início na década de 70, quando foi largamente instigada pela demanda existente em compras de artigos de vestuário, oriundos de outros centros da moda do país. Foi a partir da instalação de pequenas empresas familiares, que o setor alcançou um maior crescimento, proporcionado principalmente pela posição estratégica e forte tendência criativa. Em 1997, as confecções goianas sofreram com a crise econômica que abalou o cenário brasileiro, provocando ao setor, uma inesperada hiperinflação e aumento nos custos de produção.

                                                              Desfile na SPFW 

Em 1999, quando as políticas públicas implantadas, proporcionaram maior crescimento a estes empreendedores, foi possível uma reorganização e consequentemente seu fortalecimento, o que dinamizou a participação das cidades do interior goiano, quando estas viram a possibilidade de se tornaram polos confeccionistas do estado, dinamizando assim, as economias locais.

O setor desde então, tem crescente participação junto as Feiras da Moda que acontecem em todo o país, em especial a SPFW – São Paulo Fashion Week, que acontece duas vezes ao ano, e a FENIT – Feira Nacional da Indústria Têxtil, realizada anualmente, ambas em São Paulo. Em 2001, quando o regime de substituição tributária ao setor, entrou em vigor, houve um substancial crescimento da atividade, com o procedimento de recolhimento do ICMS, simplificado, e a carga tributária aplicada na entrada da matéria-prima no estado, o que possibilitou aos empreendedores da indústria de confecções em Goiás, se fortalecerem de forma mais expressiva, tanto em qualidade, quanto em design de seus produtos.

O estado conta hoje em média, com 4,6 mil confecções formais e outras 4 mil informais, onde o setor, emprega aproximadamente 100 mil pessoas, direta e indiretamente. A principal matéria prima, o algodão, em grande parte produzido no estado, em grande parte, ainda é beneficiado em São Paulo, retornando acrescido de custos, o que onera os valores em produção final, quando comercializado em forma de tecidos à indústria do vestuário regional. Apenas 10% dessa produção, são comercializadas em lojas goianas; grande parte é exportada para outros estados, principalmente para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Além do expressivo mercado nacional, as confecções goianas exportam seus produtos para países como Estados Unidos, Itália, França, Espanha, Rússia, Argentina, Uruguai, Chile, Paraguai e Kuwait, dentre outros.  Entretanto, essas exportações ainda são instáveis, para que haja maior expressão do setor em cenário internacional, é necessário muito mais investimentos; em melhoria do controle de qualidade dos produtos, maior atenção com os prazos de entrega, ampliação das bases industriais de beneficiamento da matéria prima local, o que possibilita maior valor agregado, e a redução do preço final, e sem dúvida, o fundamental apoio das políticas de abertura do mercado internacional e oportunidades contínuas à qualificação destes empreendedores. 

Atualmente, o setor goiano sofre com algumas crises, que vem afetando seu crescimento em vários cenários. Os principais fatores que acentuam essa crise, estão relacionados à invasão dos produtos chineses e de outros países do leste asiático em solo goiano, e ainda, à extinção de várias Feiras da Moda que alimentavam a promoção do setor, estimulando a economia local. Ambos os fatores, estão relacionados às políticas públicas que demandam o crescimento do setor em cenário goianiense e goiano. 
  
Conforme crescem os polos de moda em Goiânia, e em todo o estado de Goiás, maior é a necessidade de investimentos, onde demandam; melhor infraestrutura tanto ao setor da moda, quanto ao setor do turismo de negócios que sustenta estes polos, além de uma grande demanda em mão-de-obra especializada. Dessa maneira, é possível às indústrias confeccionistas, oferecerem produtos com maior qualidade e ampliarem sua participação em mercado nacional, e internacional, consolidando sua efetiva contribuição ao crescimento e ao desenvolvimento da economia local e nacional.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Cidades que ainda não adaptaram seus aterros sanitários às novas regras, estão na mira do Ministério do Meio Ambiente e sofrerão multas.


Dinalva Heloiza



Maquete de um Aterro Sanitário


Conforme consta na Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em 2010, está valendo a determinação do fechamento de todos os lixões do país, que entrou em vigor no último sábado, dia 2 de agosto de 2014.

A lei é explícita, o lixo terá que ser encaminhado para um aterro sanitário, forrado com manta impermeável, para evitar a contaminação do solo. O chorume deve ser tratado e o gás metano terá que ser queimado. Quem não cumprir a legislação estará submetido às punições previstas na Lei de Crimes Ambientais, que prevê multa de R$ 5 mil a R$ 50 milhões.

Segundo a resolução, desde o sábado o MMA - Ministério do Meio Ambiente tem o compromisso de multar as cidades que não adaptaram seus aterros sanitários às novas regras.

Segundo consta em pesquisa apenas 40% das cidades brasileiras dão destino correto ao lixo urbano,  e neste aspecto, a capital do estado de Goiás, a cidade de Goiânia possui um triste e fatal histórico,  - “quem não se lembra do acidente com o césio 137? O segundo maior acidente radiológico do mundo, provocado pela violação de uma cápsula de césio 137 abandonada  entre os destroços de um local em demolição. “ 

Nos últimos meses a administração pública da cidade de Goiânia, cuja sigla partidária é a mesma do governo federal, vem continuamente se omitindo ao cumprimento deste serviço básico à prevenção da saúde e qualidade de vida de toda a população goianiense, e o que dizer então sobre a questão do aterro sanitário na capital goiana?

Esta questão é visível na cidade em um todo, mas os bairros que possuem um grande fluxo comercial, tradicionais e residenciais, como é o caso de bairros como Campinas, Coimbra, Jardim América, Centro, Fama, Crimeia Oeste, e outros, a visão chega à ser deprimente.  

Segundo consta o governo federal não vai dar mais prazo para que os municípios finalizem a utilização dos lixões a céu aberto, e desde então é obrigatório o armazenamento dos resíduos sólidos em aterros sanitários. Mesmo com a obrigatoriedade, menos da metade dos municípios conta com destinação adequada do lixo.

Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, uma ampliação pode ser discutida no Congresso Nacional. Para ela, a repactuação do prazo para a adequação deve vir acompanhada de um debate ampliado sobre a lei, levando em conta a realidade de cada município. "A necessidade de repactuar o prazo deve ser tratada no Congresso Nacional. O governo apoia uma discussão ampliada sobre a lei. Ampliar o prazo sem considerar todas as questões é insuficiente. Não se trata de empurrar com a barriga", diz a ministra. Segundo ela, é preciso  entender a lógica econômica dos municípios, a dificuldade que eles têm para operar, e considerar, ainda, o tamanho dos municípios e sua localização.


Dos 27 estados, apenas Maranhão, Rio de Janeiro e Pernambuco concluíram seus planos estaduais de resíduos sólidos, pelo visto o grande desafio é conseguir o engajamento dos governos estaduais. 


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