Segundo estudos do CAGED-
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - do MTE, o estado de Goiás gerou 33.795
novas colocações com registro em carteira (estes
dados estão ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo),
no primeiro quadrimestre de 2014, representando um aumento de 2,80%, superior
ao índice nacional que ficou em 1,13%.
Segundo o mesmo estudo, este
resultado fez com que Goiás alcançasse o segundo lugar em termos relativos e o
sexto lugar em termos absolutos, na geração de emprego formal no acumulado do
ano, dentre as vinte e sete unidades federativas.
No mês de abril de 2014, o número
gerado pelo estado foi de 10.600 empregos formais (70.302 admitidos e 59.702 desligados), o que significou elevação de
0,86% no estoque de empregos em relação ao mês de março.
O que significa que em abril de
2014 obteve-se um saldo em 76,18% menor que o obtido em abril de 2013, quando
foram gerados 8.076 empregos a menos. Com exceção do setor do comércio, todos
os setores geraram menos empregos, comparado a abril de 2013.
No entanto, houve maior queda de
postos de trabalho na indústria de transformação, onde o setor obteve um saldo de 8.205 empregos formais em
abril de 2013, o que significa 166,65% a mais que em abril deste ano (3.077), apesar de ser o melhor saldo
entre os setores no mês em análise.
Na Indústria de transformação o
saldo de empregos formais foi em grande parte impulsionado pelo desempenho da
Indústria química de produtos farmacêuticos que gerou 2.245 empregos formais.
No entanto, ao se fazer uma análise mais aprofundada, utilizando-se do Cadastro
Nacional de Atividade Econômica -CNAE 2.0 Classes- nota-se que a atividade de fabricação
de álcool foi a que mais gerou empregos neste setor (2.280 postos), seguida pela atividade de fabricação de açúcar em
bruto (1.206 postos).
Já o setor agropecuário
apresentou um saldo positivo em 2.690 postos, isoladamente, a atividade de cultivo
de cana de açúcar obteve o melhor saldo com 1.734 postos, seguida pela
atividade de produção de sementes certificadas que contou com 731 postos. Por
outro lado, a atividade de cultivo de soja foi a que teve o pior saldo de
empregos formais neste setor em menos 395 postos.
O setor de construção Civil foi a
atividade que mais se destacou em número de empregos gerados, em especial o
setor de construção de rodovias e ferrovias, com um saldo de 1.096 empregos
formais, e o pior desempenho foi percebido na atividade de construção de obras
de arte especiais, que obteve saldo negativo em menos 133 empregos.
O setor de serviços gerou 2.436
empregos, impulsionado pela atividade de transporte rodoviário de carga que
teve um saldo de 937 empregos. Em contrapartida, a atividade de locação de automóveis
sem condutor teve perda de 283 empregos
formais.
Taxa de rotatividade
De acordo com registros do CAGED,
é intenso o volume de demissões e admissões de trabalhadores formais. O desempenho
é favorável, porém a crescente rotatividade (percentual dos trabalhadores substituídos mensalmente em relação ao
estoque vigente no primeiro dia do mês, em nível geográfico e setorial) em
postos de trabalho – tema recorrente no mercado de trabalho brasileiro – é
preocupante: a taxa de rotatividade global do mercado de trabalho celetista vem
crescendo nos últimos anos e atingiu 64% em 2012, em relação ao período de um
ano na empresa. Em Goiás a taxa de rotatividade do mês de abril foi superior à
nacional, à exceção dos setores de serviço industrial de utilidade pública,
construção civil e administração pública, todos os outros setores tiveram uma
taxa de rotatividade superior à nacional.
Municípios
Com informações do IMB - Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos
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