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terça-feira, 27 de maio de 2014

Goiás gerou 33.795 empregos no primeiro quadrimestre de 2014, segundo dados do Caged


Segundo estudos do CAGED- Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - do MTE, o estado de Goiás gerou 33.795 novas colocações com registro em carteira (estes dados estão ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo), no primeiro quadrimestre de 2014, representando um aumento de 2,80%, superior ao índice nacional que  ficou em 1,13%.

Segundo o mesmo estudo, este resultado fez com que Goiás alcançasse o segundo lugar em termos relativos e o sexto lugar em termos absolutos, na geração de emprego formal no acumulado do ano, dentre as vinte e sete unidades federativas.

No mês de abril de 2014, o número gerado pelo estado foi de 10.600 empregos formais (70.302 admitidos e 59.702 desligados), o que significou elevação de 0,86% no estoque de empregos em relação ao mês de março.

O que significa que em abril de 2014 obteve-se um saldo em 76,18% menor que o obtido em abril de 2013, quando foram gerados 8.076 empregos a menos. Com exceção do setor do comércio, todos os setores geraram menos empregos, comparado a abril de 2013.

No entanto, houve maior queda de postos de trabalho na indústria de transformação, onde o  setor  obteve um saldo de 8.205 empregos formais em abril de 2013, o que significa 166,65% a mais que em abril deste ano (3.077), apesar de ser o melhor saldo entre os setores no mês em análise.

Na Indústria de transformação o saldo de empregos formais foi em grande parte impulsionado pelo desempenho da Indústria química de produtos farmacêuticos que gerou 2.245 empregos formais. No entanto, ao se fazer uma análise mais aprofundada, utilizando-se do Cadastro Nacional de Atividade Econômica -CNAE 2.0 Classes- nota-se que a atividade de fabricação de álcool foi a que mais gerou empregos neste setor (2.280 postos), seguida pela atividade de fabricação de açúcar em bruto (1.206 postos).

Já o setor agropecuário apresentou um saldo positivo em 2.690 postos, isoladamente, a atividade de cultivo de cana de açúcar obteve o melhor saldo com 1.734 postos, seguida pela atividade de produção de sementes certificadas que contou com 731 postos. Por outro lado, a atividade de cultivo de soja foi a que teve o pior saldo de empregos formais neste setor em menos 395 postos.

O setor de construção Civil foi a atividade que mais se destacou em número de empregos gerados, em especial o setor de construção de rodovias e ferrovias, com um saldo de 1.096 empregos formais, e o pior desempenho foi percebido na atividade de construção de obras de arte especiais, que obteve saldo negativo em menos 133 empregos.

O setor de serviços gerou 2.436 empregos, impulsionado pela atividade de transporte rodoviário de carga que teve um saldo de 937 empregos. Em contrapartida, a atividade de locação de automóveis sem condutor  teve perda de 283 empregos formais.

Taxa de rotatividade

De acordo com registros do CAGED, é intenso o volume de demissões e admissões de trabalhadores formais. O desempenho é favorável, porém a crescente rotatividade (percentual dos trabalhadores substituídos mensalmente em relação ao estoque vigente no primeiro dia do mês, em nível geográfico e setorial) em postos de trabalho – tema recorrente no mercado de trabalho brasileiro – é preocupante: a taxa de rotatividade global do mercado de trabalho celetista vem crescendo nos últimos anos e atingiu 64% em 2012, em relação ao período de um ano na empresa. Em Goiás a taxa de rotatividade do mês de abril foi superior à nacional, à exceção dos setores de serviço industrial de utilidade pública, construção civil e administração pública, todos os outros setores tiveram uma taxa de rotatividade superior à nacional.

Municípios

Entre os municípios goianos com mais de 30 mil habitantes, em março de 2014, vinte e três apresentaram variação positiva na geração de novas vagas de emprego formal, em termos absolutos. Goiânia ficou em 1º lugar na geração de empregos com 2.222 postos, em 2º vem Goianésia com 1.311 postos, e em 3º Formosa com 753 postos. Por outro lado, treze municípios apresentaram saldo negativo, sendo que Rio Verde teve a maior perda de postos, menos 406, seguida por Aparecida de Goiânia, em menos 326 postos.

Com informações do IMB - Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos

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